12/08 - Chegada em Praslin
Partimos em barco para Praslin, as expectativas eram muitas, pois até aquele momento não tinhamos visto o que se esperava das belíssimas praias das Seychelles.Bem, como tudo que é bom tem que conquistar com sacrifício, tivemos que esperar um bom tempo no porto devido a uma quebra do barco. Deveríamos partir às 10:30, mas s saimos somente depois das 12:00...
Uma hora de catamaran num mar bem revolto. Inútil dizer que um monte de gente passou mal, e eu inclusive por muito pouco não ‘chamei o Hugo’.
Depois de todas essas ‘aventuras’, o grupo passou a brincar com a palavra ‘Discovery’,adotando ela como grito de guerra, visto que o nosso pacote se chamava Seychelles Discovery. Isso pela sua característica de ir descobrindo as coisas, sem um roteiro bem definido.
Chegando em Praslin fomos ao hotel em uma espécie de jardineira, passando pelo meio de uma floresta, e finalmente chegamos ao ‘La Cuvette’, também bem simples, aconchegante, com uma pequena piscina e quartos separados fora da casa principal.
E o melhor de tudo, com meia pensão, o jantar era servido lá, com peixe fresco grelhado.
Um dia, tamanha foi a nossa surpresa quando entram em uma bandeja 3 barracudas na brasa!! E nos dias seguintes sempre o ótimo jobfish (para mim desconhecido).
Falando ainda da culinária Seychelles, um doce de banana com côco que me fez lembrar do Brasil, onde existe uma herança grande da cozinha africana.
Continuando sobre o passeio em si, nesse primeiro dia fomos a uma praia um tanto longe de onde estávamos, pois a mais próxima (Grande Anse) tinha um vento terrível.
Decidimos ir a Anse Volbert, paramos na região de Cote D’or, e foi a melhor decisão, pois a praia era muito agradável , águas calmas e de um verde muito relaxante.
Ali ficamos até o horário do último ônibus de volta, lá pelas 6 da tarde. Bem, nesses lugares temos que seguir as regras!
Retornando a Grande Anse presenciamos um lindo pôr do sol, e ai nos demos conta que as Seychelles começavam a nos dar o retorno daquilo que esperávamos.
13/08 – Vale de Mai
Nesse dia decimos iniciar o dia dando um descanso das praias. Fizemos o famoso parque de Vale de Mai. Famoso porque lá é possível ver o coco de Mer, uma espécie que só existe nas Seychelles e famoso por seu tamanho (40 a 50cm de diâmetro, podendo chegar até 30kg de peso...) e forma de um bumbum de mulher ou até mesmo de um quadril feminino.Existem inclusive lendas sobre o acasalamento, pois por coincidência, o côco de mer masculino tem a forma de um orgão sexual masculino humano!
A caminhada no parque durou cerca de duas horas, muito tranquila. O percurso agradável, mas um tanto repetitivo, praticamente 90% são espécies de palma de côco.
Mas valeu o descanso de praia, pelo menos para variar um pouco.
Após terminar esse passeio, decidimos ir a uma praia onde o nosso líder tinha que acertar um passeio de barco para umas ilhas próximas: Curieuse e St Pierre.
Após acertar tudo com um tipo ‘mafioso local’ fomos tomar um banho na Anse Possession, que não era lá grandes coisas, inclusive pelo tempo nublado. Águas claras e tranquilas demais. De interessante aqui era o pequeno mangue no final da praia. Alem do mais compramos do cara do barco a metade de uma jaca, fruta que eu conhecia (comum no Brasil), mas não para os meus amigos italianos. Tenho que admitir que tirei a barriga da miséria, pois não comia jaca fazia bastante tempo.
No final do dia passei para marcar mais um mergulho, afinal, já que estava por ali...
E o fiz no dia seguinte pela manhã.
Fotos: Wikipedia, the free encyclopedia
14/08 – Mergulho em Praslin
O mergulho foi feito quase em La Digue, num ponto chamado Ave Maria. Uma pequena ilhota com uma sugestiva árvore em cima.O instrutor não era muito simpático, mas o mergulho foi agrádavel com o avistamento de um pequeno tubarão de cor quase prata e um enorme peixe pagagaio gigante, que estava escondido em uma pequena caverna.
Apos o mergulho fui me encontrar com o pessoal que já estava em uma das praias mais famosas e belas de Praslin, Anse Lazio.
Realmente uma praia muito bonita, fazia um calor de doer. Bem diferente de outras até aqui, pois era com ondas, algumas até bem grandinhas. Pessoalmente gosto bastante de praias assim, dá para brincar com elas, e até mesmo pegar um jacaré. Além disso passeando pela extensão dela, algumas caletas pequeninas e muito bonitas, me fizeram lembrar da Ilha Grande (litoral do Rio de Janeiro).
15/08 – Passeio a Curieuse
Nesse dia fizemos o nosso primeiro passeio de barco das Seychelles, para visitar as ilhas de Curieuse e St Pierre. O dono do barco era uma figura que poderia fazer muito bem um dos figurantes do filme ‘Piratas do Caribe’ (cabelo comprido, bigode mustache e cavanhaque).Já de início foi uma aventura sair da praia (Anse Possession) em 16 num barco pequeno com maré baixa. Estávamos praticamente encalhados, a maioria dos homens teve que sair para o barco ficar mais leve e até ‘empurrá-lo’. Mas como se dizia: Discovery!!
Após o contratempo não conseguimos parar em St. Pierre para um snorkeling. A pequena ilhota no meio do oceano estava com águas bem revoltas e infelizmente não pudemos aproveitá-la.
Fomos direto para Curieuse, onde nos deixaram na ilha. Desembarcamos num ponto onde tem um pequeno parque com as tartarugas gigantes típicas de uma ilha chamada Aldabra. Ali tem um pessoal que as monitora e que foi muito gentil em nos explicar um pouco sobre elas. Algumas eram verdadeiramente enormes. Dizem que podem chegar a mais de cem anos de idade!
Após fotos e mais fotos com esse simpático réptil fizemos uma bela trilha pela pequena ilha, passando por uma pequena área de mangue até chegar no outro lado, uma praia maravilhosa, água com um tom de verde estupendo. Uma parte com um pouco mais de ondas e outra mais calma, embora com um pouco de corrente.
Ali ficamos relaxando até a volta do ‘capitão pirata’, que nos buscou por volta da uma da tarde, nos levando para fazer um snorkeling na praia de La Reserve.
Para mim foi muito divertido, embora nada de excepcional, com muitos peixes coloridos e corais. Me lembro de varios peixes papagaio, um peixa balão (ou baiacu), bem pequeno, mais parecia uma pequena caixa retangular que uma bola, para falar a verdade.
Após o passeio o barco nos deixou em Anse Volbert (Cote D’Or), onde terminamos o dia bem relaxados.
16/08 – Magnífica Anse Georgette
Nesse dia programamos Anse Georgette, se desse para chegar, pois essa praia (reconhecida como talvez a mais bela de toda a ilha) fica dentro de um resort (Lemuria) e para entrar precisa de uma permissão com um certo tempo de antecedência. Tínhamos tentado ligar do hotel, mas sem sucesso, afinal eramos em 16... A outra alternativa seria fazer uma trilha no meio do mato e da montanha para chegar diretamente ali.A trilha foi uma mini aventura, passando por mato quase fechado, descendo e subindo. Eu, por conta do joelho (que a essas alturas do campeonato estava bem inchado), tinha ido com tênis. Mas o pessoal teve que fazer a trilha de chinelo de dedo! Discovery!!
Mas o sacrifício valeu, após desembocar dentro do campo de golfe do Lemuria e uma pequena caminhada dentro do resort chegamos a uma praia maravilhosa, para mim a mais bela até aquele momento.
Quase ninguém, com no máximo 200 metros de extensão numa baiazinha cercada de rochas e coqueiros.
Água espetacular, algumas ondas, onde dava para se divertir tranquilamente. Um lugar de se hipnotizar, onde, brincando fiz uma pergunta a uma amiga: ‘Mas porque que a gente tem que trabalhar? ’
Mereceu ficar o dia inteiro! Na volta percebemos como teria sido fácil voltar pelo resort... Mas afinal o grupo se chamava Discovery!